Saturday, August 26, 2006

Cumbia, Reggaeton, Salsa e Merengue.

Baladas em Quito, por Paloma – a baladeira.


Fica meio difícil avaliar Quito em suas baladas. Porque na verdade você tem que se posicionar... Não é fácil para um “latino” (ta bom, vai, eu sei, nós também somos latinos) ter uma pegada internacional por exemplo do melhor do eletro-house ou do tecno. Eles até tem o som, mas não tem a “melhor virada”, os DJs, normalmente são imprevisíveis.
Ontem fui numa balada chamada Blues, e, até tango-lounge o cara tocou.
Exótico.
Mas voltando ao lance do “se posicionar”. Ontem, ao ir pra balada, estava com um amigo, quando passamos em frente de uma balada bem animada. Diria que estava tocando um estilo cumbia-reggaeton, mas estava com uma energia invejável. Pensei em entrar, mas já tinha combinado em outro bar. Daí que entra o posicionar, porque na verdade, eu gosto muito de cumbia e de reggaeton na verdade. É muito forte esse lance da cumbia, do reggaeton, porque é o que eles realmente gostam. Está no sangue deles, na cultura deles, no jeito deles de falar. E, por um ponto de vista cultural, mesmo não sendo um dos sons que mais me agradem, eu prefiro ouvir uma “cumbia” bem tocada, do que ouvir um mix eclético louco de house-tango-lounge-rock alterna. Caras, o DJ ontem tocou rock também. Foi um fuzilamento terrível de variedades de som. Aquela mistura de gringos e equatorianos dançando um rala-tango-tecno. Até rastafari albino, eu vi! Rsss (Paloma vê tuuuuuuudo!)
Eu estava com esse meu amigo equatoriano. O espanhol dele é forte, é quase um dialeto. Algo que me encanta. Ele ficou tão borocochô na balada, que dava até dó de ver que ele gastou 10 dolares só de entrada. A minha outra amiga equatoriana também vazou cedinho. Não agüentou a paulada na cabeça.
Bom, o jeito aqui é dançar muito reggaeton, muita cumbia. Eu estou pensando em fazer uma festa aqui em Quito, com algo clássico – paulista. Pedi pro meu sobrinho DJ dois cds produtivos de eletro-house pra testar. Tem um outro bar, que passamos antes, esse sim, tem algo de positivo. Eles tocam um tecno-lounge com uma certa proposta. Mas ainda não supre as necessidades... De repente a Paloma ataca a promove uma festinha lá, com seu parceiro perfeito de alterna, o profes do IBEC – Eve (the Paloma´s best friend in Quito) . De repente a gente dá um jeito. Um jeito pro nosso ouvido.

Fui!

1 comment:

Anonymous said...

Essa aventura tua foi antropológica, digna de Jean de Lèry.

Beijos,

Anderson